Hidróxidos ou Tioglicolatos?

Esses dois ativos estão sendo cada vez mais usados nos salões de beleza. São eles os responsáveis por verdadeiros milagres, que fazem um cabelo rebelde ficar liso, ou cacheado e disciplinado.

Mas são dois ativos diferentes e é preciso ficar atenta à suas diferenças para saber qual é o mais adequado para cada tipo de cabelo. Vamos saber um pouco mais sobre cada um deles.

Os Hidróxidos

A reação química entre o carbonato de guanidina e o hidróxido de cálcio é a forma mais conhecida de se usar o ativo, mas também existem outros tipos à base de sódio, cálcio, potássio e lítio, que têm processo de aplicação semelhante ao primeiro, porém, agem mais rápido.

Em todos os casos, o alisamento é irreversível, pois o produto quebra as pontes de cistina do fio.

Os cabelos mais crespos precisam do hidróxido de sódio para ser alisado, pois ele é um produto mais forte. Já os cabelos mais finos devem ser alisados com guanidina, que é mais suave.

cabelo

Veja as principais diferenças entre os hidróxidos e os tioglicolatos, responsáveis pelo alisamento dos cabelos

Tioglicolatos

Os principais grupos de tioglicolatos são amônia, etanolamina e monoetanolamina. A mistura entre o ácido tioglicólico e o hidróxido de amônia era muito usada para fazer permanentes, até que se descobriu que uma pequena mudança em sua consistência poderia alisar os fios. Era a chamada escova definitiva ou alisamento japonês.

Como o tioglicolato é mais suave, é o mais indicado para quem quer efeitos menos radicais, como a redução de volume, por exemplo.

Os hidróxidos têm um pH elevado, que pode causar irritação na pele, o que dificilmente acontece com os tioglicolatos, que têm pH mais baixo, próximo de 7. Em todos os casos, é importante usar um protetor para a pele ao redor do cabelo.


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